Grupo de Pesquisa LEMBRAR

Os pesquisadores do LEMBRAR fazem parte do Grupo de Pesquisa LEMBRAR, aprovado pelo CNPq, que reúne três linhas de pesquisa. Cada linha de pesquisa representa temas aglutinadores de estudos científicos que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si.

Acesse aqui o GP CNPq/ESPM Lembrar.

A cultura da memória no campo da Economia Criativa

Esta linha de pesquisa reúne estudos que procurem investigar e analisar a cultura da memória no campo das produções da Economia Criativa, envolvendo práticas memorialísticas implantadas por empresas, instituições governamentais e sociedade civil.

A emergência da memória como uma das preocupações culturais e políticas centrais das sociedades ocidentais é um fenômeno identificado pelo crítico e professor de literatura Andreas Huyssen (2000, 2004, 2009, 2014). Caracterizado por uma volta ao passado, este movimento vai se contrapor com a crença exacerbada no futuro, que caracterizou as primeiras décadas da modernidade do século XX. Esta ascensão é gerada por diversos fatores, incluindo eventos políticos como o fim das ditaduras na América Latina, a queda do muro de Berlim, o colapso da União Soviética e o fim do apartheid na África do Sul. Do campo político, a cultura da memória se expande para outros cenários. As evidências estão no surgimento e na valorização de uma cultura da memória, que concentra um número cada vez maior de passados num presente simultâneo e sempre mais atemporal: modas retrô, móveis retrô autênticos, museologização da vida cotidiana através de câmeras filmadoras, Facebook e outras mídias sociais, reencontros saudosistas de músicos de rock mais velhos etc. Mais recentemente, a expansão da cultura da memória encontra eco nas empresas, que se apoiam na memória para construir uma identidade institucional como um ferramental de relacionamento com seus públicos de interesse. História, memória, tradição e nostalgia são temas cada vez mais presentes nas ações e práticas de comunicação das empresas.

Pesquisadores:

Isabella Perrotta

Lucia Maria Marcellino de Santa Cruz

Marcelo Rosa Boschi

A institucionalização das profissões no campo da Economia Criativa

Esta linha encontra-se em consonância com as questões relativas à Memória, apontada como uma das preocupações culturais e políticas centrais das sociedades ocidentais – fenômeno identificado pelo crítico e professor de literatura Andreas Huyssen (2000, 2004, 2009, 2014).

Aqui estarão reunidas propostas de estudos que versem sobre a consolidação dos campos profissionais pertinentes a áreas que, posteriormente, vieram a ser identificadas como pertencentes à Economia Criativa. As profissões que vieram a configurar a Economia Criativa embora sejam, por sua vez, percebidas como “jovens” na maioria dos casos, possuem já um passado, estando ligadas às áreas do espetáculo, comunicação, tecnologia, áudiovisual e design, sobretudo. Caberão nesta linha as pesquisas que estejam interessadas em responder a questões relativas ao contexto no qual tal atividade configurou-se como campo profissional, contanto que ela esteja inserida no campo da Economia Criativa: Quando? Onde? Como? Por que? Que atores estiveram envolvidos?

Pesquisadores:

Isabella Vicente Perrotta 

Mirella de Menezes Migliari 

Viviane Merlino Rodrigues Tavares

A representação e a construção de sentidos no campo da Economia Criativa

O campo da Economia Criativa é marcado pela presença de atividades que se apoiam na criatividade e no talento como matérias primas para o desenvolvimento de produtos e serviços. Pela natureza dos setores envolvidos, ele opera com forte carga simbólica. A proposta desta linha de pesquisa é incluir projetos que discutam como a representação simbólica acontece na Economia Criativa, bem como identificar os processos de construção de sentidos neste ambiente.

Pesquisadores:  

Lucia Maria Marcellino de Santa Cruz

Mirella de Menezes Migliari

Marcello Rosa Boschi

Vera Zunino Rosa

Viviane Merlino Rodrigues Tavares

Fernando Morgado Duarte